Método para gestão de demandas de comunicação – Parte 2

Essa é a 2ª parte da postagem sobre metodologia de gestão de demandas. Clique aqui para ler a 1 ª parte, ou então continue

Bem, depois de me deparar com os problemas de gestão, eu tive que entendê-los. Isso quer dizer que, antes de seguir em frente, eu fui atrás das verdadeiras causas por trás dos problemas. O que realmente causou tudo aqui? Uma boa técnica que eu usei para isso é a análise dos cinco porquês. Dêem uma lida se acharem interessante, ou então encontrem seu jeito! Lembre-se, não tem regras ou fórmulas. Cada caso é um caso.

Voltando às metodologias, eu fui atrás de várias fontes e, de tudo que vi, essas são as duas mais relevantes:

* Métodos Ágeis de Desenvolvimento de Software: os métodos ágeis são um conjunto de metodologias para desenvolvimento e engenharia de software que tem uma grande coisa em comum: entregas mais rápidas. As áreas de TI eram (e muitas continuam sendo) caracterizadas por projetos infindáveis que sempre ultrapassavam custos e prazos, e nem sempre chegavam ao final atendendo às expectativas dos clientes (sponsors). Esse modelo de gestão é conhecido como cascata, pois uma tarefa depende da outra para ser iniciada. No jeito ágil de gerir – entre muitas outras coisas – as tarefas do projetos são tratadas como independentes e feitas simultaneamente, fazendo com que uma “entrega” seja quebrada em vários pedaços. Por exemplo, em vez de entregar um site pronto após 6 meses de trabalho, entrega em 15 dias o layout da capa, em 30 dias os menus, em 45 dias as fotos etc. Alguns métodos ágeis são: Scrum, XP (programação extrema), Rup e outros. Curiosidade: uma reunião entre profissionais de TI realizada em 2001 que resultou num acordo chamado Manifesto Ágil.

* Kanban: em 1956 Ohno Taichii visitou os EUA com o objetivo de estudar as fábricas americanas com a Ford, General Motors e outras fábricas. No entanto, o que mais impressionou foram os supermercados. Combinar automóveis e supermercado parace meio estranho, mas existe uma relação entre o sistema just-in-time e os supermercados. Um supermercado é onde um cliente pode obter o que é necessário, no momento em que é necessário e na quantidade necessária. [Fonte: @rodrigobranas] A utilidade do kanban é essa: a gestão do fluxo de trabalho, para acesso instantâneo da informação. Nada mais é do que um quadro do fluxo de tarefas, onde os quatro estados são:

* Em espera: tarefas já solicitadas, mas que ainda não começaram a ser feitas.

* Em andamento: tarefa ou tarefas que está fazendo no dia.

* Em aprovação: tarefas que precisam ser aprovadas por alguém, ou que dependem de alguém para dar

* Finalizado: tarefas que foram concluídas. São as entregas.

Bem, depois de entender esses dois métodos, comecei a pensar em como adaptá-los para a minha realidade – a de uma house de comunicação. O meu objetivo era filtrar as práticas de gestão mais úteis e fáceis de implementar.

E isso é o que veremos no próximo post! Até lá!

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