Método para gestão de demandas de comunicação – Parte 1

Eu já trabalho há oito anos com comunicação. Na minha visão, a área de comunicação em uma empresa normalmente é uma unidade de apoio à gestão do negócio. A excessão são agências de comunicação, design, propaganda e marketing, nas quais a comunicação é atividade fim. Bem, mas como setor de apoio, a área de comunicação pode ter vários objetivos, como por exemplo: motivar, engajar, comunicar, envolver, disseminar, persuadir, promover, integrar etc.

Vivi a rotina de uma área de apoio em algumas empresas. Em alguns casos, os objetivos estão bem claros para a equipe: “seu papel é promover a marca e os produtos” ou então “seu papel é engajar os colaboradores com as metas e oferecer meios de integrar a equipe” . Em outras, não há clareza das expectativas, aliás, nem a empresa sabe bem onde quer chegar. A falta de clareza, somada a imaturidade (e até inexperiência) de empresários e profissionais de comunicação faz com que os resultados positivos do trabalho – que é o que todos queremos – não apareçam. Blogs como o erros de marketing, por exemplo, mostram casos interessantes de “mancadas” cometidas por empresas e profissionais da área.

Para entender melhor onde quero chegar com isso, resolvi listar os problemas que encontrei durante essa minha trajetória. Talvez parece algum exagero alguns pontos, mas acreditem: isso acontece nas melhores famílias!

Eis a equação do caos de uma área de comunicação:

1) As informações para o briefing chegam incompletas;

2) o acúmulo de novas demandas é constante;

3) a sensação é de sempre estar correndo contra o tempo;

4) “apagar incêndios” não é exceção, é rotina;

5) definir prioridades é uma constante, dado o volume de demandas;

6) ausência de métricas para avaliar o trabalho realizado;

7) o resultado não aparece, ou o trabalho não é percebido como valor para os clientes; (diretores e clientes internos também contam).

Esses pontos, se somados, trazem um resultado muito é simples para o trabalho e para os profissionais de comunicação: baixo reconhecimento. Cobranças contínuas, redução da autonomia, barreiras para crescimento da equipe são alguns dos efeitos colaterais.

Mas como resolver isso? Bem, a resposta também é simples: não existe uma fórmula pronta. Durante o último ano, fiz uma intensa pesquisa e análise de várias metodologias de gestão de pessoas, projetos, processos e demandas. O Donini foi um dos meus mentores e aconselhadores em todo esse processo e, por fim, encontrei uma solução que funciona prá mim. Vou contar prá vocês no próximo post.

Interessado? Comente aqui e deixe a gente ficar sabendo.

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